terça-feira, 31 de julho de 2012

Música Nova: Dum Dum Girls - Lord Knows



Faixa fará parte do novo EP da quarteto de Noise Rock que será lançado no outono de lá, primavera daqui, e será intitulado End of Daze.

Confira a faixa em stream, e com opção de download por e-mail.



segunda-feira, 30 de julho de 2012

Bandas Novas: The Sorry Shop



Banda brasileira aqui no Bandas Novas. Pois é, temos sim bandas surgindo por aqui e que fazem som bom. Hoje vamos falar da The Sorry Shop.

A banda é de Rio Grande, interior do Rio Grande do Sul, e apresenta um Shoegaze/Lo-Fi que se assemelha  bastante com o som do Yuck (dada como banda revelação de 2011 aqui pelo blog). As guitarras distoricdas e com fuzz, clássicas do Shoegeze, se misturam no som nebuloso e embaçado do Lo-Fi e do Dream Pop, criando uma atmosfera bem característica dos estilos citados, sem fazer feio para bandas internacionais e de grande nome que também fazem o mesmo som. 

Com um EP, Thank You Come Again, que continha apenas cinco faixas, o The Sorry Shop já mostrava seu valor e qualidade. Tanto que foi dado como aposta pelo nosso parceiro Infinities lá no final de 2011. 
Daquele tempo pra cá, o quarteto gaúcho veio produzindo mais músicas, que deram fruto ao primeiro LP da banda, o Bloody, Fuzzy, Cozy, lançado em março passado e  que foi disponibilizado pela própria banda para download gratuito. Basta clicar aqui para baixar. Depois é sair ouvindo em casa, no celular, no iPod, onde quer que seja, pois o som do The Sorry Shop vai conquistar você.

  

Bandas Novas: The Sorry Shop



Banda brasileira aqui no Bandas Novas. Pois é, temos sim bandas surgindo por aqui e que fazem som bom. Hoje vamos falar da The Sorry Shop.

A banda é de Rio Grande, interior do Rio Grande do Sul, e apresenta um Shoegaze/Lo-Fi que se assemelha  bastante com o som do Yuck (dada como banda revelação de 2011 aqui pelo blog). As guitarras distoricdas e com fuzz, clássicas do Shoegeze, se misturam no som nebuloso e embaçado do Lo-Fi e do Dream Pop, criando uma atmosfera bem característica dos estilos citados, sem fazer feio para bandas internacionais e de grande nome que também fazem o mesmo som. 

Com um EP, Thank You Come Again, que continha apenas cinco faixas, o The Sorry Shop já mostrava seu valor e qualidade. Tanto que foi dado como aposta pelo nosso parceiro Infinities lá no final de 2011. 
Daquele tempo pra cá, o quarteto gaúcho veio produzindo mais músicas, que deram fruto ao primeiro LP da banda, o Bloody, Fuzzy, Cozy, lançado em março passado e  que foi disponibilizado pela própria banda para download gratuito. Basta clicar aqui para baixar. Depois é sair ouvindo em casa, no celular, no iPod, onde quer que seja, pois o som do The Sorry Shop vai conquistar você.

  

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Discoteca Indie Shoe: Spiritualized - Sweet Heart Sweet Light (2012)



Mais uma vez, e não podia ser diferente, o Spiritualized lançou um disco brilhante. Com algumas faixas operísticas com longas durações e letras belas - principalmente para o final do disco - percebe-se o processo lento e orgânico pelo qual Jason Pierce passou para elaborar esse belo disco. Disco o qual resenhei para o Monkeybuzz, onde até me arrependi pós publicado em não dar uma nota melhor para esse belo disco.


segunda-feira, 23 de julho de 2012

Bandas Novas: French Films



Vindo da Finlândia, o quinteto do French Films traz um som nada frio como de sua terra natal. Uma mistura de Surf Rock, New Wave e Post-Punk compõe esse som que poderias ser traduzido como uma mistura de The Drums e Joy Division, ou Man or Astro-Man? e The Jesus and Mary Chain. Isso pode soar estranho, mas a combinação fica muito interessante e agradável.

De 2010, o French Films começou lançando demos e um EP, o Golden Sea. Já em 2011 veio seu prímeiro LP, intitulado Imaginary Futures. Apesar de novos, a banda está por aí em palcos do mundo todo desde o ano passado.

Confira abaixo o EP e três músicas do LP. E para quem gostar, logo mais a banda irá lançar um vinil com b-sides.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Bandas Novas : The Eastern Sea



Caloroso, narrativo e com bastante emoção. São assim as músicas do texanos do The Eastern Sea (e como tem coisa boa por essas bandas dos EUA, hein?)

Apresentando um Folk & Roll, como os mesmos definem, com influências de The National com um toque mais pop, e claro, folk. 
A banda foi formada em 2005 mas o primeiro disco, Plague, só veio agora em junho de 2012 - o fato de o selo ser independente justifica a demora. E mesmo ainda sem LP lançado,tocaram no SXSW de 201, o que ajudou na divulgação da banda e acúmulo de fãs para a tour de Plague que está rolando pelos EUA.


Os clima ao se colocar suas músicas para ouvir é extremamente acolhedor queconta com guitarras dedilhadas e/ou palhetadas suavemente e backing vocals que completam muito bem o vocal principal de Hines . A sensação é de estar em volta de uma lareira com amigos e olhando para fora da janela e vendo a pessoas apressadas passando em meio ao frio. E tudo isso acompanhado da narração que as canções apresentam. 


Um prato cheio!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

"Não é novo, mas você conhece?": Dead Mellotron



Inaugurando a coluna "Não é novo, mas você conhece?" - que irá trazer bandas não tão novas e que infelizmente não são tão conhecidas - temos o trio americano do Dead Mellotron


A banda é de 2009 e apresenta um som lindo. Um Dream Pop/Shoegaze com uma cara Lo-Fi de encher os olhos e os ouvidos, seja com a suave voz de Fraizier ou os ecos ao fundo.

Com dois EPs, Ghost Light Constellation e s/t, e agora com o recém lançado, em maio passado, LP Glitter - este com selo da gravadora que mais ampara e suporta o Nugaze, a Sonic Cathedral- o Dead Mellotron já tocou em casas com o Vivian Girls e vai abrir para os texanos do Ringo Deathstarr em um show em Austin.

Confira o som dessa ótima banda, que espero que venha para esses lados em breve.


sexta-feira, 13 de julho de 2012

Dia Mundial do Rock: Playlist



Após resumirmos a história do rock não podíamos esquecer de trazer o rock sem ser em palavras, mas é alto e bom som!

Para isso elaboramos uma playlist com 50 músicas de bandas que marcaram a história do rock. E o mais legal: em ordem cronológica, para deixar essa experiência com cara de viagem pelo tempo.

Dê o play e curta, não só hoje, mas todo dia um bom rock 'n' roll.


Dia Mundial do Rock: A História do Rock


Chuck Berry


Dia Mundial do Rock. Apesar desse blog se chamar Indie Shoe, nada mais justo que abrir uma exceção para falar do Rock 'n' Roll, que não é apenas um estilo de música, mas que também foi/é um estilo de vida, um elemento de cultura e uma arma político-social.

Pode ser calmo, agitado, limpo, distorcido, cru, mais elaborado, cantado em inglês, português, croata ou búlgaro! O rock está aí com seus sessenta e poucos anos embalando romances, festas, viagens; passando mensagens que mudam as vidas das pessoas, que as impulsionam, que as retraem. O rock é heterogêneo, é híbrido, é VIVO!

Vamos então passar por um resumo de sua história. Do surgimento do que viria as ser chamado de rock, passando pelas décadas e suas influências e mudanças no som e até chegar à safra atual.


O começo está lá nos meados dos anos 50. O Rhythm and Blues (R&B) era o estilo que daria surgimento para o Rock. O uso mais agressivo e rebelde de usar a guitarra, que até então era tratada na calmaria pelas Big Bands, foi o início da revolução. A sociedade se deparava com um ritmo dançante e frenético das guitarras que também eram acompanhadas pelos pianos pulsantes. As famílias repugnavam o estilo novo, enquanto os rapazes colocavam suas brilhantinas, e as garotas seus vestidos e tiaras, para sair nos bailes de Rock e dançar a noite toda. 

Os artistas dessa época são até hoje tratados como os reis do rock, sendo o principal deles o Rei Elvis Presley. Mas Elvis não estava sozinho nessa, Jerry Lee Lewis, Chuck Berry, Little Richards, Bill Haley entre outros eram os roqueiros da época e que graças a eles temos o rock! Muito obrigado!


Ainda nos anos 50, quase nos 60, temos também alguns garotos que vivam na costa oeste americana, pelos lados da Califórnia e que apreciavam um surf. Assim, decidiram trazer o rock para uma levada que tivesse mais a ver com o clima de praia, surgia assim o Surf Rock. Nomes como The Beach Boys e Dick Dale marcaram o estilo.

The Who


Como podemos perceber, os EUA tiveram gigantesca importância no surgimento do rock. E movimentos políticos e sociais não poderiam ficar de fora nessa influência. A guerra do Vietnã gerou o movimento hippie que foi influência do som dos anos 60 e acertou o rock com uma mensagem de paz e muitas drogas. Surgia assim o Rock Psicodélico, ou muitas vezes chamado de Acid Rock, que teve como Woodstock o evento que reuniu varios artistas e marcou o estilo. 

Guitarras distorcidas com solos transcendentes e letras muitas vezes com ares simbolistas marcavam o estilo que Jimi Hendrix, Janis Joplin, The Who, Cream, The Doors e Jefferson Airplane.

Nesse meio tempo, na Inglaterra o foco ainda era o rock mais do final dos anos 50 com os Beatles, ou com uma pegada mais agressiva com Rolling Stones e Kinks. Todas essas bandas só viriam a ter influências dos EUA mais adiante, como por exemplo os Beatles e a fortíssima influência do Psicodélico na segunda metade de sua carreira.

Com influências do Psicodélico os anos 70 – época de ouro do rock por conter muitos estilos diferentes e grandes bandas que marcaram a história – começavam com o Progressivo, que contava com Pink Floyd, remanecente do Psicodélico; Yes; Genesis; Emerson, Lake & Palmer entre outras bandas  por fazer um rock com um apelo ao clássico e ao jazz e que possuía músicas que eram verdadeiras óperas com seus sete, nove, quinze, vinte minutos cada. Além da longa duração das faixas, o estilo foi marcado por apresentar histórias que se iam completando pelas faixas dos discos.

Led Zeppelin


Ainda na década de ouro o Rock deu uma nova roupagem ao bom e velho Blues. Acelerando suas batidas surgia o Blues Rock que viria a influenciar no Hard Rock que marcou os anos setenta com bandas como Led Zeppelin, Deep Purple, Aerosmith, ZZ Top e AC/DC.
Riffs poderosos e vocais mais técnicos sempre se viam presentes no estilo que viria a se tornar a base para o Heavy Metal. 


Esse último surgiu por volta do meio dos anos 70 (sim, ainda estamos nele. Viu como essa década é importante?) com mais força no Reino Unido. Era o Heavy Metal. O estilo apresentava um som cru com solos distorcidos, bateria bem marcante e letras mais macabras e pesadas, o que fez muitos terem aversão a esse estilo. O que não deixa de ser uma atitude errônea de generalizar e estereotipar. Os pioneiros do Hevy Metal foram Black Sabbath, Motörhead, Judas Priest e o Rainbow
O Metal com o passar do tempo foi ganhando suas ramifiações sendo o Metal Melódico e o Trash Metal os mais conhecidos comercialmente.

Black Sabbath na formação que já contava com Ozzy Osbourne


Paralelamente ao Heavy Metal, mais precisamente em 1977 o rock borbulhava com a rebeldia, críticas e atitude do Punk. Com discussões que permeiam até hoje sobre quem foi o difusor do estilo, se Ramones (EUA) ou Sex Pistols (UK), o Punk marcou o final da década de 70 em meio a uma criação de um estilo de vida, de pensamentos e de se vestir. Na música a simplicidade era o que prevalecia, muitas vezes pelos próprios integrantes não terem a mínima noção de música. Três acordes, ausência de solos, bateria repetitiva e minimalista e músicas sem passar de dois minutos de duração. Essa era a fómula pro Punk que mais pra frente iria influenciar o Hardcore.

O Punk perdurou pelo início dos anos 80 ainda mantendo o paralelo com o Metal. Enquanto o Punk ganhava influências do Rock se tornando o Punk Rock, algo menos agressivo e politizado, o Metal ganhava plumas e glitter: era o Glam Metal com bandas como Twisted Sisters Poison, Motley Crue,Van Halen e Skid Row; e o Glam Rock com David Bowie, T. Rex, Queen e KISS  entre outras apresentavam um visual chamativo. Perucas, maquiagem pesada e roupas espalhafatosas o que passava um ar artístico e teatral para as apresentações.

Joy Division


No meio pro final da década de 80, o Punk perdia força e dava-se início ao Post-Punk, que tratava-se de um ramo de diversos estilos: Shoegaze, Gótico, New Wave, etc. Ao contrário da agressividade do Punk, surgiam um estilo mais intimista. Guitarras mais sublimes e com efeitos ecoantes, letras mais depressivas e linhas de baixo bem presentes marcavam o estilo que The Jesus & Mary Chain, My Bloody Valentine, The Cure, Ride, Bauhaus, Siouxsie and the Banshees, Joy Division, Depeche Mode entre outras bandas.

Ainda no final dos anos 80 o Electropop veio com força e trouxe elementos eletrônicos para o rock e que nos fez ter bandas como Devo, Gary Numan, Duran Duran e New Order.

Nirvana



Chegando  no final dos anos 80 e começo dos anos 90, em meio a muita música pop nas televisões, surgiam dos estilos que viriam trazer de volta o rock ao mainstream: o Grunge e o Noise Rock.

Nirvana, Soundgarden, Alice in Chains, Stone Temple Pilots e L7 pelo primeiro grupo e Dinosaur Jr. Sonic Youth e Pixies pelo segundo trouxeram a explosão jovem através de baixos pesados e guitarras “maltratadas” em meio a muita distorção, fuzz, e reverbs.

Ainda nos 90, outro estilo tomou o foco que o dois estilos anteriores possuíam – foi o Britpop. Mais levado pro lado do Pop Rock, bem menos intenso que o Grunge e o Noise Rock o estilo ganhou apreço das gravadoras e emissoras de televisão. Oasis, Blur, Suede, Pulp, Stone Roses entre outras bandas – todas britânicas, daí o nome do estilo – foram as que marcaram o Britpop, que atravessou os anos 90 até o seu final com força bem relevante. 

The White Stripes


Eis que chegamos aos anos 2000. Pode se dizer que essa década foi responsável por ter várias bandas que garimparam o que teve de melhor nas décadas passada e adicionando suas visões e fazendo um som novo mas com cara de revival. Mas, não podemos deixar de citar o Indie Rock e o Garage Rock. Estilos que trouxeram a essência do rock com guitarras simples e letras falando sobre a vida jovem. The Strokes, Arctic Monkeys, The Hives, The Vines, The White Stripes podem ser consideradas as bandas que deram início nessa reafrimação da retomada do rock para a mídia, que já havia começado, como dito anteriormente, nos anos 90.

Com isso terminamos o resumo da história do rock. Mas um resumo de momento, pois o rock é inconstante, é vivo e nunca vai parar, nunca vai deixar de estar presente nos ouvidos mundo afora por quê o rock nunca vai morrer!




terça-feira, 10 de julho de 2012

Bandas Novas: Bela Infanta

Foto: Floga-se



Dessa vez a dica de banda nova vem daqui das terras tupiniquins mesmo, mais precisamente de Joinvile – SC.  Eles são o Bela Infanta.

Os catarinenses possuem um EP e um LP, o qual possui um título bem interessante: Às vezes os pássaros não voam pro mesmo lado no inverno.

Atualizado: A banda lançou agora em Março seu novo EP, intitulado Apenas Cinco.

A banda tem pouco mais de quatro anos de estrada e traz um Dream Pop/Shoegaze muito bem feito, com aquela atmosfera sublimada, com o tintilar das guitarras, as boas linhas de baixo bem no estilo Post-Punk e a bateria bem sóbria.

As letras em português, o que pode parecer estranho para alguns, na verdade pode ser enxergado como uma diferenciação, já que mesmo bandas nacionais do estilo em maioria compõem em inglês.
Confira o som dessa bela banda, o Bela Infanta:

sábado, 7 de julho de 2012

Resenha: The Radio Dept. - São Paulo




A noite dessa sexta-feira no Beco 203 em São Paulo foi responsável por receber não um, mas, dois ótimos shows. A banda gaúcha Lautmusik, responsável por abrir para o The Radio Dept., trouxe um Post-Punk/Noise muito interessante. Excelentes linhas de baixo acompanhados de efeitos precisos e na medida nas guitarras, uma bateria sólida, e vocais muito bem colocados. Um show de abertura nada morno, como acontece em muitos casos. Pelo contrário, o show caiu no gosto da platéia que soube reconhecer o trabalho os brasileiros.

Após a abertura, era aguardada a entrada dos suecos do The Radio Dept. que fariam a sua primeira apresentação em terra brasileiras.

O público da casa tomou conta de toda a pista, contando com alguns vestindo camisetas da banda, mostrando através desses indícios que há uma legião de fãs tanto da banda quanto do estilo. O que é muito bom.

“Hey!”. Foi essa a primeira palavra de Johan Duncanson, guitarrista e vocalista, com o público da casa. Johan também disse estar feliz por ter vindo ao Brasil e que é um prazer está aqui para tocar para os fãs.
Fãs estes que estavam extremamente animados do começo ao fim. A cada música era como se ela passasse por dentro de cada, fazendo-os se sentirem parte da mesma.
Essa energia do público é resultado do show ter sido trazido através do crowdfunding – organizado pela Playbook - onde muitos que estavam ali presentes eram verdadeiros fãs que bancaram a vinda da banda.



Falando propriamente do show, foi algo bem orgânico e com um set list bem distribuído pelos discos da banda – com exceção ao disco Pet Grief que só contou com uma faixa nos show.
O single The New Improved Hypocrisy e o hit Keen On Boys – para delírio da platéia – foram as que deram início ao show. Mais adiante, em meio a agradecimentos e um arranhado “obrigado” vieram as belas The City Limt, Bus e 1995. Um trio impecável.

No momento em que Martin deixou a sua guitarra para assumir o baixo já se imaginava o que viria: Why Won’t You Talk About It, David – com sua introdução magnífica com toques de hip hop, e a tão aguardada por todos, Heaven’s on Fire, responsável por fazer a platéia cantar e pular do começo ao fim da música.
Closing Scene, seguida de Lost And Found está no bis – viriam para fechar o show. O show, mas não a interação dos suecos com a platéia. 

Assim que a última nota foi tocada, começava-se a sessão de autógrafos no palco. Posters do show, revistas e até um nota de real foram entregues para ganhar o autógrafo dos ídolos.

Numa simpatia sem tamanho, atenderam a todos com muita atenção e até chegaram a descer para a pista, onde tiraram fotos e deram mais autógrafos. Atitudes que só fizeram o show valer ainda mais apena e que foi responsável por ganhar mais carinho pelos fãs brasileiros.



O The Radio Dept. mostrou que sabe muito bem apresentar suas faixas, gerando uma atmosfera íntima mas sem deixar de ser animada e interativa.Um show redondo e acima de tudo contagiante. Que essa seja a primeira de outras tantas vindas.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Aquecimento: The Radio Dept.




O que para muitos pode parecer como novidade, os suecos do The Radio Dept. já tem tempo de estrada suficiente para trazer inúmeros sucessos, que preencheram os seus três álbuns de estúdio.
Formada em 1995 pelos na época amigos de escola Elin e Johan, a banda, até então um duo, só foi ter suas atividades iniciadas três anos depois. Tudo em meio a várias idas e vindas de membros.

Em 1998, já com Johan e Martin, o The Radio Dept. gravava de maneira independente e amadora as suas primeiras composições. Junto às gravações começavam os shows locais, tornando a banda conhecida pelas casas de show suecas.
A formação se completou com a entrada de Lisa, Per e Daniel no baixo, bateria e teclados, respectivamente. Sendo essa uma formação ao vivo, de resto a banda se apresenta como um trio, composto pro Johan, Martin e Daniel.

Assim dava-se o início real das atividades da The Radio Dept. Ensaios, gravações, mais shows e contrato com gravadora.
O primeiro passo para o público foi dado com o lançamento de faixas da banda em um CD da revista Sonic, a qual criticou positivamente o som da banda. Mais tarde, em 2006, , foi muito bem recebida na Sonic Cathedral – casa que virou símbolo do revival do Shoegeze tanto por dar festas com foco no estilo, quanto por ceder espaço para bandas – sendo o primeiro show da casa.

Com influências de bandas do Post-Punk e Shoegaze como Joy Division, My Bloddy Valentine, Slowdive e Cocteau Twins, o The Radio Dept. faz parte da renovação dos nugazers, bandas que trouxeram de volta o som do Shoegaze.
Som esse que está presente nos três discos da banda, sendo o primeiro, Lesser Matters, altamente elogiado pela crítica especializada, e de onde saiu a faixa Keen on Boys que faz parte da trilha sonora do filme Maria Antonieta de Sofia Coppola, assim como outras duas mais que estão presentes no EP Pulling Our Weight. 
Seu último, Clinging to a Scheme não fica atrás e ganhou uma das maiores notas de 2010 e o prêmio de "Best New Music" pela Pitchfork.

Hoje, a banda encabeça como principal banda do selo sueco Labrador Records, e é também referência no estilo Dream Pop

E é graças ao crowfounding da Playbook, e claro, graças a você que comprou os primeiros e decisivos ingressos para bater a meta, que a você vai poder curtir ao vivo a The Radio Dept. em terras tupiniquins!

 Atenção para as datas e preços:
  • 06/07 Beco 203 – São Paulo: 1º lote: R$70, 2º lote: R$90, 3º Lote: R$110  Compre aqui
  • 08/07 Teatro Odisséia – Rio de Janeiro: 1º lote: R$80  Compre aqui