Com a morte de Kurt Cobain, perdia-se um ícone do rock e uma
das bandas mais influentes da história do rock.
O que não se sabia é que a partir disso teríamos o
surgimento de outra banda que viria a lotar estádios de futebol por todo o
mundo em pouco mais de 3 anos de existência.
Durante o movimento grunge, o Nirvana foi uma das bandas
mais influentes do estilo. Sua composição inicial era Kurt, Krist, e Chad.
Formação essa que durou apenas um álbum de estúdio, o Bleach, primeiro da
banda.
Após alguns conflitos internos, Chad deixa a banda e então
começa a procura por um novo baterista, que logo surge por indicação de Buzz
Osbourne, vocalista de uma das, sem não a, banda favorita de Kurt, os Melvins.
O cara em questão apresentado para Kurt e Krist era um baterista de uma
ex-banda de punk hardcore, seu nome era David, David Grohl, ou simplesmente
Dave Grohl.
Dave entrou na banda no momento mais emblemático da mesma,
onde se trabalhava no segundo disco da banda, o nada mais nada menos que
Nevermind.
Após 4 anos, Kurt Cobain viria a morrer, e o Nirvana
acabaria.
O futuro dos integrantes restantes era incerto. Mas eis que
Krist virou ativista político, DJ de rádio, e tocou em algumas bandas.
Enquanto isso, Dave, que tentava dar pitacos no Nirvana seja
em opiniões nas músicas ou em apresentar um material para banda, os quais erram
barrados por Kurt, vinha colecionando suas composições. Tal coleção resultou em
uma fita demo, chamada Pocketwatch, onde Dave gravara todos os instrumentos e voz,
e que foi dado o nome fictício de Late! E que apresentava uma sonoridade bem
grunge. Um claro resquício dos recente tempo do fim do Nirvana.
Entre o tempo de se lançar com a demo, Dave encontrou um
dilema: Uma banda a qual ele gostava muito (desculpe, esqueci o nome) o chamara para tocar com eles.
Era escolher entre tocar numa banda , a qual ele gostava, e que já tinha um certo renome no cenário underground, ou levar em frente um trabalho no qual ele acreditva.
Ele escolheu a fitinha demo.
Era escolher entre tocar numa banda , a qual ele gostava, e que já tinha um certo renome no cenário underground, ou levar em frente um trabalho no qual ele acreditva.
Ele escolheu a fitinha demo.
Levando a frente o trabalho feito na demo, Dave entrou em
estúdio e gravou o disco lançado em 1995 com o nome fictício de Foo Fighters, mesmo dado para abanda de
no momento de um homem só, e que foi inventado por Dave para que o som não fosse
associado à “banda do ex-baterista do Nirvana” .
Após o lançamento do primeiro disco, Dave chamou mais
integrantes para a banda. Para o baixo Nate Mendel, e para a bateria William
Goldsmith, ambos que tocavam numa banda de rock chamada Sunny Day Real
Estate. Para a segudna guitarra, Pat Smear, que tocava numa banda de
punk rock chamada The Germs e que era muito conceituada na época, o que fez
Dave desacreditar que ele aceitou o convite de tocar em um novo projeto que era
o Foo Fighters.
Como a maioria das bandas, a formação foi se alterando. Saiu
o baterista William e entrou Taylor Hawkins, que era baterista da banda
de apoio de Alanis Morissette e foi primeiramente contactado por Dave para que
ele indicasse um baterista para os Foo Fighters. Para a surpresa de Grohl,
Taylor se ofereceu como o novo baterista.
Quando tudo parecia bem, praticamente no mesmo momento em
que Taylor entrava, Pat saia da banda. Porém, continuou tocando nos shows da
tour do álbum The Colour and The Shape
mesmo já estando fora da banda. Para seu lugar, entrou Franz Sthal, que
tocava com Grohl em sua antiga banda, o Scream.
Pouco antes de entrarem em estúdio para gravarem o terceiro álbum,
There is Nothing Left To Lose, Franz
sai da banda. Mais uma perda. Algo que estava virando comum na banda, e
deixando todos muito preocupados com o futuro da banda. Assim, o álbum foi
gravado apenas com Dave, Taylor, e Nate. Mais tarde, na turnê do álbum, a vaga
de segundo guitarrista foi reposta com Chris Shiflett, que permanece até
hoje na banda.
Chegando em 2001, em meio aos trabalhos do quarto álbum, One by One, alguns conflitos surgiram, e
a banda decidiu dar uma parada. O que entre os próprios integrantes pensavam
ser o fim da banda. Contudo após os shows do disco, a banda voltou com muito
empenho e vontade e percebeu que daí pra frente o que havia ocorrido e passado
não tinha mais como afetar a banda. Palavras dos próprios integrantes.
Em 2005, os Foo Fighters inovaram lançando um álbum duplo, o
In You Honor. Sendo um disco só com
músicas acústicas com participação de Norah Jones em uma das faixas. Além
disso, o disco contou com um (re)lançamento de Friend of a Friend, que fazia parte da demo
Pocketwatch.
Continuando inovando, os FF também fizeram uma turnê só com
as músicas acústicas. Sendo então tocadas em teatros e salas de músicas e acompanhadas
de orquestra sinfônica.
Além disso, a turnê do álbum marcou a volta de Pat Smear que
se mantém desde então até hoje na banda.
Em 2008 lançaram o álbum
Echoes, Silence Patience and Grace, e em 2011 o álbum que para muitos
críticos é considerado o melhor disco da banda, o Wasting Light.
Com ótimas faixas como White Limo, Rope, Walk, e These Days,
o álbum vem com uma sonoridade amadurecida e é um dos álbuns com maior número
de hits/ propensos a hits.
Gravado na garagem de Dave,com equipamentos analógicos, e
com a produção de Butch Vig (produtor de bandas como NIN, Nirvana, e Smashing
Pumpknis, e guitarrista do Garbage).
Agora, chegando ao Brasil com a tour do Wastig Light, e após
13 anos desde a última vinda por aqui, os Foo Fighters farão um show de deixar
antigos e novos fãs (ou apenas apreciadores) com hits, e muita energia – típica
de Grohl nos shows.
É esperar dia 07/04 pra ver!
Enquanto isso, vamos ouvindo Foo Fighters. Abaixo uma música de cada álbum:
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