sábado, 24 de março de 2012

Falando Sobre: Bandas Lollapalooza Brasil - Foo Fighters


Com a morte de Kurt Cobain, perdia-se um ícone do rock e uma das bandas mais influentes da história do rock.
O que não se sabia é que a partir disso teríamos o surgimento de outra banda que viria a lotar estádios de futebol por todo o mundo em pouco mais de 3 anos de existência.
Durante o movimento grunge, o Nirvana foi uma das bandas mais influentes do estilo. Sua composição inicial era Kurt, Krist, e Chad. Formação essa que durou apenas um álbum de estúdio, o Bleach, primeiro da banda.


Após alguns conflitos internos, Chad deixa a banda e então começa a procura por um novo baterista, que logo surge por indicação de Buzz Osbourne, vocalista de uma das, sem não a, banda favorita de Kurt, os Melvins. O cara em questão apresentado para Kurt e Krist era um baterista de uma ex-banda de punk hardcore, seu nome era David, David Grohl, ou simplesmente Dave Grohl.
Dave entrou na banda no momento mais emblemático da mesma, onde se trabalhava no segundo disco da banda, o nada mais nada menos que Nevermind.
Após 4 anos, Kurt Cobain viria a morrer, e o Nirvana acabaria.
O futuro dos integrantes restantes era incerto. Mas eis que Krist virou ativista político, DJ de rádio, e tocou em algumas bandas.
Enquanto isso, Dave, que tentava dar pitacos no Nirvana seja em opiniões nas músicas ou em apresentar um material para banda, os quais erram barrados por Kurt, vinha colecionando suas composições. Tal coleção resultou em uma fita demo, chamada Pocketwatch,  onde Dave gravara todos os instrumentos e voz, e que foi dado o nome fictício de Late! E que apresentava uma sonoridade bem grunge. Um claro resquício dos recente tempo do fim do Nirvana.



Entre o tempo de se lançar com a demo, Dave encontrou um dilema: Uma banda a qual ele gostava muito (desculpe, esqueci o nome) o chamara para tocar com eles.
Era escolher entre tocar numa banda , a qual ele gostava, e que já tinha um certo renome no cenário underground, ou levar em frente um trabalho no qual ele acreditva.
Ele escolheu a fitinha demo.

Levando a frente o trabalho feito na demo, Dave entrou em estúdio e gravou o disco lançado em 1995 com o nome fictício de Foo Fighters, mesmo dado para abanda de no momento de um homem só, e que foi inventado por Dave para que o som não fosse associado à “banda do ex-baterista do Nirvana” .



Após o lançamento do primeiro disco, Dave chamou mais integrantes para a banda. Para o baixo Nate Mendel, e para a bateria William Goldsmith, ambos que tocavam numa banda de rock chamada Sunny Day Real Estate. Para a segudna guitarra, Pat Smear, que tocava numa banda de punk rock chamada The Germs e que era muito conceituada na época, o que fez Dave desacreditar que ele aceitou o convite de tocar em um novo projeto que era o Foo Fighters.



Como a maioria das bandas, a formação foi se alterando. Saiu o baterista William e entrou Taylor Hawkins, que era baterista da banda de apoio de Alanis Morissette e foi primeiramente contactado por Dave para que ele indicasse um baterista para os Foo Fighters. Para a surpresa de Grohl, Taylor se ofereceu como o novo baterista.
Quando tudo parecia bem, praticamente no mesmo momento em que Taylor entrava, Pat saia da banda. Porém, continuou tocando nos shows da tour do álbum The Colour and The Shape mesmo já estando fora da banda. Para seu lugar, entrou Franz Sthal, que tocava com Grohl em sua antiga banda, o Scream.



Pouco antes de entrarem em estúdio para gravarem o terceiro álbum, There is Nothing Left To Lose, Franz sai da banda. Mais uma perda. Algo que estava virando comum na banda, e deixando todos muito preocupados com o futuro da banda. Assim, o álbum foi gravado apenas com Dave, Taylor, e Nate. Mais tarde, na turnê do álbum, a vaga de segundo guitarrista foi reposta com Chris Shiflett, que permanece até hoje na banda.



Chegando em 2001, em meio aos trabalhos do quarto álbum, One by One, alguns conflitos surgiram, e a banda decidiu dar uma parada. O que entre os próprios integrantes pensavam ser o fim da banda. Contudo após os shows do disco, a banda voltou com muito empenho e vontade e percebeu que daí pra frente o que havia ocorrido e passado não tinha mais como afetar a banda. Palavras dos próprios integrantes.



Em 2005, os Foo Fighters inovaram lançando um álbum duplo, o In You Honor. Sendo um disco só com músicas acústicas com participação de Norah Jones em uma das faixas. Além disso, o disco contou com um (re)lançamento  de Friend of a Friend, que fazia parte da demo Pocketwatch.
Continuando inovando, os FF também fizeram uma turnê só com as músicas acústicas. Sendo então tocadas em teatros e salas de músicas e acompanhadas de orquestra sinfônica.
Além disso, a turnê do álbum marcou a volta de Pat Smear que se mantém desde então até hoje na banda.



Em 2008 lançaram o álbum Echoes, Silence Patience and Grace, e em 2011 o álbum que para muitos críticos é considerado o melhor disco da banda, o Wasting Light.
Com ótimas faixas como White Limo, Rope, Walk, e These Days, o álbum vem com uma sonoridade amadurecida e é um dos álbuns com maior número de hits/ propensos a hits.
Gravado na garagem de Dave,com equipamentos analógicos, e com a produção de Butch Vig (produtor de bandas como NIN, Nirvana, e Smashing Pumpknis, e guitarrista do Garbage).



Agora, chegando ao Brasil com a tour do Wastig Light, e após 13 anos desde a última vinda por aqui, os Foo Fighters farão um show de deixar antigos e novos fãs (ou apenas apreciadores) com hits, e muita energia – típica de Grohl nos shows.

É esperar dia 07/04 pra ver!

Enquanto isso, vamos ouvindo Foo Fighters. Abaixo uma música de cada álbum:
Petrol CB by Foo Fighters on Grooveshark I'll Stick Around by Foo Fighters on Grooveshark My Hero by Foo Fighters on Grooveshark Generator by Foo Fighters on Grooveshark Low by Foo Fighters on Grooveshark Resolve by Foo Fighters on Grooveshark Virginia Moon by Foo Fighters on Grooveshark Pretender by Foo Fighters on Grooveshark Bridge Is Burning by Foo Fighters on Grooveshark

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