segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Body/Head: Kim Gordon's New Project



After a hiatus/ending (here is the dilema, and the different interpretations) of Sonic Youth, each member took your own way: Thruston forms Chelsea Light Moving, Lee Ranaldo followed up your solo carreer, and Kim move ahead your old paralel project Free Kitten. 

However, Kim decided to call Bill Nace - a experimental guitarrist from Massachusetts - to form the duo Body/HeadComing Apart, the debut album  is scheduled for September 10th.

Meanwhile, here is Actress, a track of this new album - moreover, the first stuff released by Kim since post-Sonic Youth.

Listen: 

Body/Head: Novo Projeto de Kim Gordon



Após hiato/fim (eis o dilema e as diferentes interpretações) do Sonic Youth, cada integrante segui seu lado: Thurston formou a Chelsea Light Moving, Lee Ranaldo seguiu sua carreira solo, e Kim andava por aí com seu projeto Free Kitten, que já andava em paralelo por um certo tempo. 

No entanto, Kim decidiu se juntar a Bill Nace, guitarrista experimental de Massachusetts, e formar o duo Body/Head. O lançamento do primeiro álbum, Coming Apart, tem data de lançamento marcada para 10 de Setemebro. 

Enquanto isso, ouça Actress, faixa desse novo álbum - que aliás será o primeiro material lançado por Kim pós Sonic Youth. A música é bem puxada para o experimental ruidoso e com forte apelo hipnótico. 

Confira:

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Discoteca Indie Shoe: Dinosaur Jr. - Farm (2009)



Parece que quanto mais cabelo branco J. Mascis tem, e quanto mais careca Muprh  fica, o Dinosaur Jr. só melhora. Com isso, a banda pode ser comparada facilmente com vinho: quanto mais maturado melhor

E é por isso que o álbum escolhido para a discoteca foi Farm, penúltimo disco da banda estadunidense. Nisso alguns irão pensar "mas se com o passar do tempo eles ficam melhor, por que não escolher o último disco ao invés do penúltimo?". Boa pergunta, e a resposta é simples: ambos são igualmente bons e a escolha foi por gosto próprio. PS: Entretanto, não deixe de ouvir I Bet On Sky.

Na ativa desde o início dos anos 80, a banda carrega consigo dez álbuns de estúdio que marcaram principalmente a década de 90.  Curiosamente, no início de suas atividades a banda chegou a pegar nuânces do Hardcore - estilo que está vívido na época - como pode se observar em Dinosaur, disco de estreia. Daí pra frente começaria o legado que não só tornou a banda umas das principais dos anos 90 junto com Nirvana, Sonic Youth, Pixies, Pavement e até mesmo a Sebadoh  -de Lou Barlow, baixista da banda -, como foi influência para as demais bandas que seriam rotuladas de Rock Alternativo.

Trazendo um pouco desse lado alternativo com dosagens precisas de Noise - este muito bem elaborado e apresetado de maneira coesa - o Dinosaur Jr. marcou um estilo quase que próprio principalmente pelo uso técnico de riffs e escala por parte de J . Mascis. Ao longo de sua discografia o trio sempre traz músicas que oscilam entre canções mais intimistas e outras de se viajar dentro de si mesmo com solos carregados de reverb, fuzz, chorus e bends.

Mais precisamente em Farm, temos uma das melhores compilações de canções da banda, digna de não se conseguir pular uma se quer. Logo de início somos acalentados pelos riffs de Pieces e I Want You To Know, que trazem o som característico da banda e que foi responsável por fazer sua identidade. Energia sempre pulsante e com foco na guitarra de Mascis. Na sequência Once In The Way e Plans são responsáveis pela dose mais sentimental - outra especialidade do Dinosaur Jr. que sabe como poucos utilizar o Noise de maneiro tocante e bela. 

Perceba que foram citadas as quatro primeiras faixas do disco, sem pular uma sequer, com todas ganhado destaque. E é assim que o álbum vai seguindo; primoroso do começo ao fim, com todas as canções muito bem trabalhadas tecnicamente e sabendo qual(ais) emoção(ões) usar em cada uma das faixas desse que é um dos mais belos álbuns dos últimos anos e dingo de se ter na sua estante. 


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Beach Fossils em São Paulo

Responsável por um dos álbuns mais elogiados deste ano, Beach Fossils chega. Brasil, mais precisamente à São Paulo, para a tour de Clash The Truth.

Com apenas quatro anos de vida, o quarteto novaiorquino já chamou a atenção de público e mídia com seu som denso que passeia entre o Post-Punk e o Shoegaze. E agora é hora da capital paulistana recebê-los para o que promete ser um show de prender sua atenção pelos ouvidos.

Serviço:
Beach Fossils em São Paulo
Onde: SESC Belenzinho - Comedoria Quando: 28 de Setembro
Quanto: R$25 (inteira), R$12,50 (meia), R$5 (associado SESC)
Ingressos à venda a partir de 30/08 às 14h pelo sistema INGRESSOSESC
Mais informações: site oficial do SESC

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Resenha: Meeks - Beatless/Shoegazer Covers Of The Beatles



Eis que surgiu  à nós um disco de tributo/homenagem dupla. Beatless/Shoegazer Covers Of The Beatles é uma compilação de 10 canções do Fab Four arranjados em versão Shoegaze e que ao mesmo tempo em seu título e capa faz homenagens ao clássico Loveless, do My Bloody Valentine. 

Pois bem, a missão de fazer homenagem a uma das (ou a principal) principais bandas do seu estilo e a uma das maiores bandas da história da música ao mesmo tempo não era nem um pouco fácil. Porém, o Meeks mostrou culhões e o resultado foi fanstástico. 

A banda não é nova. Na verdade o Meeks é novo. Trata-se de um novo projeto para a já existente banda Broken Little Sister - que tem um disco, intitulado Memories, Violet & Demons, lançado em 2010 e nada mais- natal de Yokohama e que decidiu adotar esse novo nome para o lançamento desse disco tributo. 

Composto de canções de ambas as fases dos Beatles - desde a época "bons moços de terninho" à fase "hippies" - a banda conseguiu de maneira encantadora encaixar as clássicas m´sicas do quarteto nos moldes etéreos e ruidosos do Shoegaze, e tudo isso sem fazer com que se perca a identidade original das mesmas. Algo digno de um bom processo de estudos e de prática mais do que apurada dos músicos do Meeks. 

Ao final, o que temos à mão é mais do que um novo disco de Shoegaze ou mais uma coletânea de covers, mais sim um obra de arte que apresenta uma releitura impecável de obras extremamente importantes e dignas de museu, como é praticamente toda a discografia da banda de Joh, Paul, George e Ringo. Seja você fã de Beatles ou não, fã de Shoegaze ou não, aposto que vale a pena dar o play, pois nem que seja com Yesterday ou Let It Be, o Meeks vai te fazer abrir um sorriso com a alma. 


 



quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Cinco Bandas Supervalorizadas



Se tivemos o post das bandas subvalorizadas, hora de tratarmos do outro lado da moeda, aquelas bandas as quais dentre as diversas opções ganham seu espaço perante as demais e ainda levam algumas glórias exageradas. Muitas vezes tais artistas possuem sim qualidade e boas canções e discos. Entretanto, os elogios acabam sendo supervalorizados o que "mascara" a real virtude da banda. 

Abaixo encontram-se cinco exemplos. Vale ressaltar que tais bandas foram escolhidas por escolha pessoal, e que quase que em sua totalidade é vista boa qualidade, porém, não se vê necessário o "endeusamento" ou exageros e elogios rasgados às mesmas  - tanto do público, mas principalmente da mídia. Outro ponto importante é que claro que fãs sempre vão valorizar mais os seus ídolos, e por sinal "têm o direito" de fazer isto. Recados e alertas dados, vamos aos nomes:

Lana del Rey

Surgida num primeiro momento  como a loirinha Lizzy Grant, foi após adotar o nome de Lana del Rey e ao lançar o videoclipe de Videogames que a cantora ganhou os holofotes da mídia. Com sua voz aveludada e carregada de sensualidade - que também se faz presente em seu físico - Lana atraiu a atenção o público e gerou um hype instantâneo. Todavia, com os ânimos acalmados e com a vinda do álbum Bor to Die, e principalmente com os EP lançado em sequência, percebeu-se uma certa mesmice no decorrer das faixas, que só eram compensadas devido a bela voz de del Rey. Com isso, parte da crítica começou a abrir os olhos e perceber que não se faziam válidos os exagerados elogios à cantora, que mesmo tendo potencial vocal não sabia ao certo como trabalhar isso sem soar sempre mais do mesmo. 



Incubus

Eis uma banda de opiniões "8 ou 80". Ou se vê  pessoas adorando e colocando o quinteto californiano como uma de suas bandas preferidas e que marcaram sua vida e gosto musical, ou aqueles que apenas curtem Megalomaniac (e/ou Drive). De certa relevância do início para o fim dos anos 90, Incubus foi o primeiro passo de muitos ouvintes atuais de bandas rotuladas como Indie/Alternativa. Seu som mais cru, com pouco lado Pop soa interessante, porém não chega a empolgar e fazer jus a valorização tamanha que há em si. 



Mumford & Sons

De uns tempos para cá - principalmente nos últimos dois ou três anos - o Folk ganhou novamente espaço na mídia, o que fez inclusive surgirem bandas novas do estilo, ou, as já existentes ganharem mais anteção. Uma dessas - que cai no segundo exemplo - é Mumford & Sons. Com seu primeiro disco lançado em 2009, a banda londrina já ganhava os ouvidos do público, mas foi em 2012, com o lançamento de Babel - seu segundo álbum - que explodiu. Apresentando-se em diversos festivais e programas televisivos, a banda se tornou a, ou uma das, mais pops bandas de Folk da atualidade. O som da banda de Marcus Mumford é sim divertido e muito bom, porém parece girar um certo exagero, os colocando acima de algumas bandas que possuem melhores elaborações e estruturações de suas músicas, como The Tallest Man on Earth, Cat Stevens, First Aid Kit, Keaton Henson, Edward Sharpe & The Magnetic Zeros e o brasileiro Phillip Long.



Bloc Party

Um pouco diferente do que se vê com Incubus, o Bloc Party parece ser responsável por várias opiniões neutras, porém também possui suas "Megalomaniac's" que são Helicopter e Banquet, que fazem a vez dos fãs de uma (ou no caso duas) música só. Mas, curiosamente é sempre entoada por veículos e por fãs de Indie Rock e seus derivados. Colocar o Bloc Party nessa lista de superestimadas é até certo ponto confuso - confesso - pois mal se sabe seu público e como é tratada. Porém, aqui está pois visto essa indiferença notada pela maioria, chegar onde chegou é fruto de uma superestimação da banda.




The Vaccines

Já quase que brasileiros - com duas vindas para o Brasil em apenas dois anos - os ingleses do Vaccines estouraram em 2010 com o álbum What Did You Expect from The Vaccines, que resultou num hype, nomeações e ótima vendagem de discos. Porém , o que podemos esperar dos Vaccines é sim um Indie Rock denso e bom, mas nada muito além disso. Apesar disso, o quarteto liderado por Justin-Young faz um som ok, sendo uma banda mediana - no bom sentido da palavra - mas que não chega a valer os elogios rasgados que vem recebendo. 


terça-feira, 6 de agosto de 2013

Cinco Bandas Subvalorizadas



Milhares e milhares de bandas se encontram nesse amontoado de onde selecionamos algumas (uns mais outros menos) para escutarmos, analisarmos, cantarmos juntos, virarmos fãs, e por que não, não gostarmos. As opções são muitas, porém, como tudo na vida, algumas recebem destaque, seja pelos mais variados motivos - identificação por parte de uma geração, pelo carisma do frontman, pelas letras que retratam a situação do país, entre outros motivos - e por isso ganham mais notoriedade e aparição do que outras. 

Entretanto, muitas bandas boas - outras ótimas - acabam não ganhando seu lugar ao sol, e ficam mais às sombras de outras que chegaram mais longe e mais à frente. São aquelas bandas pelas quais você até arregala os olhos quando ouve alguém falando (principalmente bem) sobre ela. E não estamos falando de bandas de hype, onde se arregala os olhos por saber que não é só você  que conhece, - tem mais cinco no mundo - ou de público e segmento específico. Tratam-se de bandas conhecidas por todos - ou quase todos - mas que parece ser subvalorizadas e subestimadas. 

Por isso, hora de citar e dar a algumas delas um pouco de lugar ao sol, e quem sabe, fazê-las mais valorizadas. 

Placebo

Apesar de velhos de estada, com quase vinte anos de carreira, o Placebo parece não ganhar todos os louros que a banda merece. Mesmo com bons discos lançados ao longo desses anos, o trio parece agradar a pequenos grupos - os quais são em boa parte grandes fãs e defensores da banda - mas não chegam a prender a atenção do público massivo. Com faixas como Every You Every Me, Special K e Sleeping With Ghosts, a banda ganhou uma certa popularidade e conhecimento maior, mas, infelizmente, parece não ter seu valor reconhecido pela maioria. 



Silversun Pickups

Seguindo uma sonoridade semelhante a do Placebo - ou seja, algo bem difícil de se rotular, o que acaba os marcando como Rock Alternativo - os californianos do Silversun Pickups, com seus pouco mais de dez anos de carreira, possui três discos de estúdio, o último lançado ano passado. Trazendo uma musicalidade hora intensa e hora obscura e um vocal quase que feminino, responsável por Brian Aubert, o quarteto assim como a banda anteriormente citada possui suas qualidades não muito observadas. 



The Dead Weather

Praticamente um supergroup, formado por Alisson Mosshart (The Kills), Jack White (The White Stripes e Raconteurs), Dean Fertita (Queens of the Stone Age) e Jack Lawrance (Raconteurs), Dead Weather provavelmente é o melhor trabalho de White após a banda vermelha-branca-preta - ou quem sabe tão bom quanto. Apresentando um som mais obscuro e com doses de dor e sensualidade, a banda carrega suas canções com Blues Rock, psicodelia e um toque garageiro sujo. O resultado é um som encorpado e bem técnico, principalmente devido a presença de White que aqui assume as baquetas - além dos vocais. Apesar de tudo isso, a banda parece ter fisgado apenas fãs de Jack White e The Kills. Uma pena. 


She Wants Revenge

Há pouco tempo tivemos um certo boom de bandas revivendo o Post-Punk. A que mais ganhou notoriedade e apelo comercial foi provavelmente o Interpol. Entretanto, muitas outros grupos também traziam em seus acordes o cadenciado som do estilo oitentista. Ente elas se encontra o "duo" - que ganhe a companhia de músicos de apoio em apresentações ao vivo - Justin Warfield e Adam Bravin, que formam o She Wants Revenge. Atualmente em hiato e com três álbuns de estúdio, sendo o primeiro, homônimo à banda, o de maior sucesso, a banda coloca pitadas de obscuridade com características de Darkwave ao som Post-Punk que faz. Apesar de Interpol, White Lies, entre outras bandas, terem muitos fãs e reconhecimento, a dupla de Los Angeles fica um pouco de lado frente seus "companheiros" de revival.


Blood Red Shoes

Outra dupla que fica ali acanhada sem muito espaço é a composta por Laura-Mary Carter e Steven Ansell. Formado em 2004, o duo Blood Red Shoes representa bem o estilo Garage Rock, dando um "amadorismo" sujinho, mas carregado de certa dose Pop, que apesar disso não deprecia o som da dupla.. Mesmo com três discos de estúdio e alguns singles que fizeram certo sucesso par ao público específico, a banda nunca alcançou altos lugares em rankings de vendas. Porém, como se sabe, isso não mede qualidade de uma banda, e Blood Red Shoes mostra isso muito bem. Apesar de ser - por assim dizer - o nome mais "fraco" da lista, a banda apresenta um som no mínimo de igual qualidade à nomes que são cultuados pelo público e mídia.