quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Cinco Bandas Supervalorizadas



Se tivemos o post das bandas subvalorizadas, hora de tratarmos do outro lado da moeda, aquelas bandas as quais dentre as diversas opções ganham seu espaço perante as demais e ainda levam algumas glórias exageradas. Muitas vezes tais artistas possuem sim qualidade e boas canções e discos. Entretanto, os elogios acabam sendo supervalorizados o que "mascara" a real virtude da banda. 

Abaixo encontram-se cinco exemplos. Vale ressaltar que tais bandas foram escolhidas por escolha pessoal, e que quase que em sua totalidade é vista boa qualidade, porém, não se vê necessário o "endeusamento" ou exageros e elogios rasgados às mesmas  - tanto do público, mas principalmente da mídia. Outro ponto importante é que claro que fãs sempre vão valorizar mais os seus ídolos, e por sinal "têm o direito" de fazer isto. Recados e alertas dados, vamos aos nomes:

Lana del Rey

Surgida num primeiro momento  como a loirinha Lizzy Grant, foi após adotar o nome de Lana del Rey e ao lançar o videoclipe de Videogames que a cantora ganhou os holofotes da mídia. Com sua voz aveludada e carregada de sensualidade - que também se faz presente em seu físico - Lana atraiu a atenção o público e gerou um hype instantâneo. Todavia, com os ânimos acalmados e com a vinda do álbum Bor to Die, e principalmente com os EP lançado em sequência, percebeu-se uma certa mesmice no decorrer das faixas, que só eram compensadas devido a bela voz de del Rey. Com isso, parte da crítica começou a abrir os olhos e perceber que não se faziam válidos os exagerados elogios à cantora, que mesmo tendo potencial vocal não sabia ao certo como trabalhar isso sem soar sempre mais do mesmo. 



Incubus

Eis uma banda de opiniões "8 ou 80". Ou se vê  pessoas adorando e colocando o quinteto californiano como uma de suas bandas preferidas e que marcaram sua vida e gosto musical, ou aqueles que apenas curtem Megalomaniac (e/ou Drive). De certa relevância do início para o fim dos anos 90, Incubus foi o primeiro passo de muitos ouvintes atuais de bandas rotuladas como Indie/Alternativa. Seu som mais cru, com pouco lado Pop soa interessante, porém não chega a empolgar e fazer jus a valorização tamanha que há em si. 



Mumford & Sons

De uns tempos para cá - principalmente nos últimos dois ou três anos - o Folk ganhou novamente espaço na mídia, o que fez inclusive surgirem bandas novas do estilo, ou, as já existentes ganharem mais anteção. Uma dessas - que cai no segundo exemplo - é Mumford & Sons. Com seu primeiro disco lançado em 2009, a banda londrina já ganhava os ouvidos do público, mas foi em 2012, com o lançamento de Babel - seu segundo álbum - que explodiu. Apresentando-se em diversos festivais e programas televisivos, a banda se tornou a, ou uma das, mais pops bandas de Folk da atualidade. O som da banda de Marcus Mumford é sim divertido e muito bom, porém parece girar um certo exagero, os colocando acima de algumas bandas que possuem melhores elaborações e estruturações de suas músicas, como The Tallest Man on Earth, Cat Stevens, First Aid Kit, Keaton Henson, Edward Sharpe & The Magnetic Zeros e o brasileiro Phillip Long.



Bloc Party

Um pouco diferente do que se vê com Incubus, o Bloc Party parece ser responsável por várias opiniões neutras, porém também possui suas "Megalomaniac's" que são Helicopter e Banquet, que fazem a vez dos fãs de uma (ou no caso duas) música só. Mas, curiosamente é sempre entoada por veículos e por fãs de Indie Rock e seus derivados. Colocar o Bloc Party nessa lista de superestimadas é até certo ponto confuso - confesso - pois mal se sabe seu público e como é tratada. Porém, aqui está pois visto essa indiferença notada pela maioria, chegar onde chegou é fruto de uma superestimação da banda.




The Vaccines

Já quase que brasileiros - com duas vindas para o Brasil em apenas dois anos - os ingleses do Vaccines estouraram em 2010 com o álbum What Did You Expect from The Vaccines, que resultou num hype, nomeações e ótima vendagem de discos. Porém , o que podemos esperar dos Vaccines é sim um Indie Rock denso e bom, mas nada muito além disso. Apesar disso, o quarteto liderado por Justin-Young faz um som ok, sendo uma banda mediana - no bom sentido da palavra - mas que não chega a valer os elogios rasgados que vem recebendo. 


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