sexta-feira, 16 de março de 2012

Banda do Ano

Resolvi criar um post sobre a “Banda do Ano”. Antes de tudo vou explicar o que esse “título” significa. Não é que é a banda que mais vendeu discos, a banda mais tendência/hype, nem a banda que mais tocou no Letterman. É a banda que mostrou peso, conteúdo nos seus trabalhos e que firmou mais forças no cenário Indie.

Daí vocês podem me perguntar: "Poxa, mas daí você exlcui as bandas novas."

Sim, e não. Não, por que vou fazer logo mais um post sobre a “Revelação do Ano”. Acho que até semana que vem estará aqui.

Enfim, a banda que escolhi para esse título foi esta:

                                                 

Seja você fã da banda ou de indie rock, ou não, sabemos da importância que essa banda teve para chegarmos aonde chegamos com o cenário Indie.

Lá no começo da banda, 2002-2005, graças ao (praticamente finado, ao menos para usuários comuns, sem serem bandas) My Space, Alex, Jamie, Matt e , na época, Andy, despontaram com o single I Bet You Look Good on the Dancefloor.

A partir daí a banda foi ganhando espaço, mas sem fechar as portas abertas para as novas bandas, que foram se utilizando dos mesmos meios para ganhar notoriedade seja do público, seja das gravadoras.

Desde o sucesso com recorde de vendas em um lançamento para Whatever People Say I Am, That's What I'm Not, e com a continuidade sonora com Favourite Worst Nightmare, onde em ambos, a banda possuía um som mais garagem, com levadas dançantes de indie rock, os Arctic Monkeys se firmavam no cenário até certo ponto “mainstream”, junto com Strokes, Franz Ferdinand e outros pioneiros.

Em 2009, com a produção de Josh Homme (Queens of the Stone Age), os Monkeys tiveram uma brusca mudança de estilo, trazendo um ar mais encorpado no som, mais denso, fugindo da levada dançante dos discos anteriores.As críticas foram tanto positivas, vendo um amadurecimento da banda, quanto negativa, para fãs do estilo anterior que só viam Cornerstone como uma das músicas que lembravam os antigos álbuns.Mas uma coisa foi unânime: para onde estariam caminhando os Arctic Monkeys?

A espera pela resposta durou até este ano, quando lançaram o novo álbum Suck It And See.

Após abrir portas para a cena indie, criar álbuns que foram tocados, comprados  baixados por muitos, chegando a recorde de vendas em lançamento, passando por busca de identidade com novo produtor (e renomado artista), eis que chega um dos álbuns do ano: o Suck It And See.

Este álbum traz belas composições como Reckless Serenade, Love is a Laserquest, e a homônima Suck it And See. Fora as B-Sides como Evil Twin muito bem compostas e que poderiam ser facilmente faixas do álbum.

E por isso tudo que uma banda de importância forte para o cenário indie, e que além de tudo citado, produziu um dos melhores álbuns do ano, e quiçá, o melhor de sua carreira toda, é que os Arctic Monkeys recebem o título de “Banda do Ano”.

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